quarta-feira, outubro 24

A Semente da Vitória


Tenho que tirar o chapéu (não vou falar do menininho de novo não...) ! Sempre tive implicância com livros de auto-ajuda e, por conseqüência com obras cujos títulos parecem ser de auto-ajuda... Mas ultimamente tenho me surpreendido positivamente...

Neste ano, li “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie, um livro da década de 30, mas super atual. Comprei-o contrariada, após a promessa de um professor de que o livro era realmente bom. E é! Mas não quero falar dele hoje...

Ontem, num impulso, entrei na livraria do trabalho e comprei “A Semente da Vitória”, do Nuno Cobra. Lembro de ter assistido à parte de uma palestra dele, no ano passado, em um desses eventos que freqüento, e de ter lido recentemente um artigo dele no Valor, mas nunca me aprofundei muito...

O fato é que comecei a ler o livro ontem à noite e já devorei mais da metade. Foi difícil parar para dormir e só o fiz porque ele mostra como são importantes as nossas horas de sono.

Nuno diz que quem não está doente não necessariamente tem saúde. Uma vida saudável é sinônimo de investimento em três importantes pilares (ordem decrescente de importância):

1- Sono
2- Alimentação
3- Exercícios

A partir desse pressuposto, de uma maneira didática, ele explica o porquê de alguns "conselhos" que lemos e ouvimos diversas vezes – “Durma cerca de oito horas por dia”, “Para emagrecer, é preciso comer em intervalos de, no máximo, três horas”, etc.

O livro chama a atenção para o fato de que “o cérebro é burro”. Por ser apenas um “processador de dados”, o que ele ouve de você é tomado como a mais pura verdade. Daí surge a força das palavras e do pensamento – se sai da cama dizendo que o dia vai ser ruim, o seu cérebro acredita e começa a liberar em seu organismo substâncias que são verdadeiros venenos, que vão te ajudar a ficar mal-humorado, cabisbaixo e, provavelmente, seu dia não será legal. O contrário também é verdadeiro. Parece auto-ajuda? A diferença é que Nuno Cobra ressalta que não adianta apenas ter pensamentos positivos. É PRECISO FAZER.

Sair da zona de conforto da rotina dá trabalho e requer disciplina e determinação. O preparador físico destaca também que movimentar o corpo e se exercitar é o mesmo que aprender a controlar suas emoções e a se sentir mais feliz – corpo e mente teriam conexão direta. Nuno aborda como é difícil adotar novos hábitos em nossas vidas, já que tendemos a nos auto-boicotar.

Ainda não terminei, mas o livro está sendo inspirador! Hoje, às 7h, antes do mundo despencar com esta chuva toda, lá estava eu: pedalando na academia com o “A Semente da Vitória” na minha frente (mas depois larguei o livro e fui correr, tá!?) !

terça-feira, outubro 23

Esta é engraçada...



Olha a cara de irritado do menininho inglês... A legenda é "eu só queria ser o Harry Potter". Na tentativa de se tornar o bruxinho da moda, Charlie, de três anos, não pensou duas vezes e colocou um cone de trânsito na cabeça. Só que não estava em seu script que o "chapéu" ficaria preso. A mãe do aprendiz de feiticeiro teve que chamar os bombeiros e foram precisos três homens para tirar o cone...

Acabei de ler esta matéria, que saiu no Daily Mail (e foi reproduzida pelo Globo Online), e um riso foi inevitável... Fez um contraponto com as notícias lidas anteriormente...

Simplesmente é difícil começar o dia de bom-humor neste país:

Hospitais empregam furadeiras em cirurgia” e “Leite adulterado com soda leva PF a prender 27”. Eis as manchetes do jornal O Globo desta terça-feira.

Por falta de equipamentos próprios, neurocirurgiões de quatro hospitais estaduais (do Rio) estão utilizando furadeiras de marcenaria para abrir cérebros e ainda reutilizam “brocas descartáveis”. Do outro lado da sala de Justiça, a Polícia Federal descobriu que cooperativas de Minas Gerais estavam adulterando leite longa vida com... soda cáustica e água oxigenada...

O que fazer num país como este?

segunda-feira, outubro 22

Búzios!!!!!!!


Finalmente peguei sol!!!!! Tirei o branco cor de Omo que estava em mim! E olha que a previsão era de chuva e mais chuva...

Fui para Búzios neste fim de semana, com o André e o pai dele (foi o encontro da turma de engenheiros que se formaram juntos há mais de 30 anos). Foi divertido! O povo era bem animado, teve feijoada...

A pousada que o André arranjou para ficarmos era... mais ou menos. “Surf Geribá”. Cheiro de mofo, lençóis encardidos e com umas manchas “estranhas” (nem quero pensar...) ... Também! Pagamos apenas R$ 40 (os dois juntos) pela diária... O que estávamos esperando???

Hummm.... Delícia foi o Degusta Búzios, festival de degustação que estava rolando na Rua das Pedras... Provei uma sardinha “semi-defumada”, com um pãozinho feito de missô e molho de tomate que estava tudo de bom!!!! O show de rock no shopping número 1 também estava muito bom!!!!

No domingo, acordamos e fomos direto para a praia, após um “fantástico” café da manhã na pousada (putz... sem comentários...). André surfou e eu curti o sol, feliz e contente com meu livro e meu jornal... Depois disso, houve uma pequena pausa no cenário feliz para um desentendimento... Mas, faz parte. Contornamos a situação.

Na volta de Búzios, parecia, como disse o André, que estávamos em um “BMW”. Voltamos assistindo a “Without a Trace” no notebook! Chique, não!? :)

quinta-feira, outubro 18

Lar, doce lar!




Ando tão caseira... É a conseqüência de se morar sozinha.. Pela primeira vez reconheço a existência de um “lar”.

Para mim, a palavra significa um porto seguro, um lugar cultivado por nós, um reduto para a reflexão, o descanso, a leitura concentrada, o filme... Um espaço onde posso cozinhar e fazer bagunça à vontade, mas um local que prezo tanto a ponto de querer mantê-lo arrumado... A MINHA casa. Nela, encontro paz e uma “tomada” na qual posso ligar o meu recarregador de energias...

Não posso esquecer dos meus dois filhos queridos que fazem miau...

Isso definitivamente não tem preço. Mesmo que eu não goste nem um pouco de ter que separar roupas por cor para lavá-las na máquina... (risos)

No meu lar, só entra quem eu quero, na hora que eu quero. Delícia de controle e de autoritarismo...

Já me peguei me perguntando se minha vida social não anda muito parada... Mas toda vez que me questiono sobre isso, me respondo também que sempre fui de sair muito porque não tinha justamente o meu porto seguro. A segurança era estar rodeada de pessoas. Agora, não preciso mais. Estou recuperando o tempo perdido!

quarta-feira, outubro 10

Só VOCÊ pode cuidar de você

Acordei meio assim, assim... Ainda por conta de segunda-feira.

Na verdade, diante de reações intensas, sejam nossas ou alheias, vale a tentativa de analisá-las – sempre há motivos concretos por trás...

Ouvi ontem que o problema é a expectativa, a minha expectativa.

Não sei com os outros, mas comigo a expectativa surge como continuação de bons momentos, de experiências gostosas que dão um gosto de “quero mais”. Caso contrário, seria masoquismo, não!?

Quando não tenho expectativa, é porque não dou muito valor e estou mais para “a gente vê, tanto faz.” É possível estar envolvido e NÃO criar expectativas? E aqui falo de expectativas em relação a questões corriqueiras, nada de especial ou grande.

Tendo a me “doar” muito e invisto quando acho que vale a pena. Mas às vezes as respostas e os discursos são tão racionais, salpicados com uma certa frieza, que me pergunto se ajo corretamente. Quando digo “corretamente” me refiro ao que é “bom” para mim.

Da mesma forma, percebo uma confusão de papéis. Talvez, por erro meu. É a tal da individualidade, constantemente citada, que não vem sendo notada. A MINHA. E, nesse caso, ponto negativo para mim.

Um dos meus defeitos é ter uma energia e uma disposição muito grande para entender os outros. Estou sempre tentando enxergar um contexto sob o ponto de vista do outro, tentando me colocar no lugar do outro. Enquanto isso, vou apelidando as minhas vontades e anseios de “caprichos”. Costumo dizer para mim mesma “você não está sendo razoável. Olha o que outro está passando.”

E o que acontece? Um belo dia estouro, quando vejo que o que quero está ficando para escanteio...

Minha psicóloga costumava dizer: “Ok. Você entende o outro. Mas... Quando é que os outros vão começar a entender você???”

terça-feira, outubro 9

Não gosto de reações extremadas, principalmente provenientes de minha pessoa. Dá ressaca, causa vergonha. Mesmo que eu entenda sua origem... Mas o que posso fazer? Reconhecer que sou humana e que, às vezes, simplesmente "sai"...

Já corri na academia hoje de manhã e vou voltar à noite para repetir a dose...

Não sorrio o tempo todo, não sou compreensiva o tempo inteiro, não digo "por favor" e "obrigada" sempre. Acordo descabelada, com o rosto "amarrotado" e posso ser insuportável...

Pronto! Falei!