Um dos nossos maiores erros: achar que os padrões de comportamento adotados por nós são a nossa essência. Dedico este post a uma grande amiga minha que só conseguirá paz de espírito quando conseguir perceber que está cometendo esse equívoco e que é hora de se “reprogramar”.
Nossas células se comunicam e produzem substâncias o tempo todo. Quando temos pensamentos bons, ou relembramos experiências prazerosas, a tendência é nos sentirmos melhor. Não é apenas um processo psicológico, mas químico: substâncias relacionadas a esse estado de alegria são liberadas com o objetivo de mantê-lo. O problema é que o contrário também ocorre. Se você entra no que eu chamo carinhosamente de “onda errada”, é difícil sair, porque suas células vão produzindo e sendo “contaminadas” por substâncias que se encarregam de te deixar cada vez mais para baixo. E aí um pensamento ruim leva a outro, que chama o outro, que grita por um pior e, quando você vê, o chão é pouco.
Mas há ainda um agravante: se nos habituamos a manter pensamentos negativos que alimentam essa “onda errada”, nosso corpo começa a ser programado para manter esse processo mais vezes e por mais tempo. E o que acontece? A “onda errada” se transforma em uma verdade absoluta tão forte que você se acha culpada (o) de tudo, ruim em tudo, vítima do mundo, a pessoa mais azarada do mundo e com um futuro péssimo pela frente. As conexões cerebrais já foram bem abaladas e só um grande esforço e uma grande força de vontade te farão sair dessa. Nos casos mais brandos, isso se chama “estado deprimido”; em casos mais graves, depressão.
Antigamente, eu não tinha “onda errada”: eu tinha verdadeiros “furacões”. Eu permitia que a minha imaginação fluísse para os caminhos mais tenebrosos e tortos, fazendo com que o meu mundo ficasse preto e branco num piscar de olhos. Era péssimo. Uma sensação de “falta de chão”. Tudo alimentado pelo meu costume de supor coisas, de ansiar por descobrir o que está por vir e... POR ME AGARRAR À VONTADE DE QUE AS COISAS ACONTECESSEM DO JEITO QUE EU TINHA ESPERADO E DE QUE AS PESSOAS AGISSEM DE ACORDO COM O MEU SCRIPT.
Depois de bater muito com a cabeça, vi que eram sofrimentos aos quais eu mesma estava me submetendo. Tudo/nada, princesa/plebéia, festa/guerra... Durante anos, eu só soube (ou escolhi, Who knows?) viver nesse esquema de 8 ou 80. Essa gráfico com fortes oscilações é muito prejudicial.
Você não controla o mundo, não decide pelas pessoas e nem é o centro do universo. Essa descoberta é simplesmente libertadora e calmante. Por outro lado, você tem o imenso poder de fazer as suas próprias escolhas, de conversar com a sua própria mente e pedir para ela pegar leve de vez em quando. Você é o CENTRO DO SEU UNIVERSO. Você é mais forte do que qualquer padrão de comportamento praticado anos a fio. Dá trabalho, mas é possível mudar. O ponto de partida é dizer a si mesma: EU POSSO, EU QUERO.
Observação: Dos furacões já consegui me livrar, mas de vez em quando dou uma escorregada e onda errada aparece. No entanto, estou cada vez mais treinada em transformá-la em marola.
terça-feira, setembro 2
Por que preto e branco?
Acordei hoje com uma sensação de que o tempo está passando e eu não estou ocupando os meus dias com coisas que realmente importam para mim. Já se sentiu assim? Neste último fim de semana, por exemplo, me deu uma louca vontade de começar alguma atividade artística, como pintar quadros, fazer colagens, mosaicos, ou sei lá mais o quê.
Acordei irritada também comigo. Ando aproveitando pouco o meu tempo. Fazendo mais do mesmo. Quanto mais eu ficar na frente da TV assistindo DVDs de seriados americanos, mais terei essa sensação de que já já farei 30 (isso é um fato, março já já chega) e não fiz o que queria fazer antes de virar balzaca.
Li um texto uma vez que dizia que devíamos viver algo diferente a cada dia. Não precisa ser um grande acontecimento, basta ser uma experiência que seja legal o suficiente para você ter vontade de registrá-la e eternizá-la de alguma forma em uma fotografia. Quero adotar essa filosofia.
Aiii! Estou mal-humorada!!!! Principalmente depois de ter lido o meu post anterior. Cadê a malhadora?
Acordei irritada também comigo. Ando aproveitando pouco o meu tempo. Fazendo mais do mesmo. Quanto mais eu ficar na frente da TV assistindo DVDs de seriados americanos, mais terei essa sensação de que já já farei 30 (isso é um fato, março já já chega) e não fiz o que queria fazer antes de virar balzaca.
Li um texto uma vez que dizia que devíamos viver algo diferente a cada dia. Não precisa ser um grande acontecimento, basta ser uma experiência que seja legal o suficiente para você ter vontade de registrá-la e eternizá-la de alguma forma em uma fotografia. Quero adotar essa filosofia.
Aiii! Estou mal-humorada!!!! Principalmente depois de ter lido o meu post anterior. Cadê a malhadora?
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