Seja no México, Marrocos, Japão ou nos Estados Unidos. Independentemente do cenário geográfico, todos nós somos iguais quando se trata de sentimentos. A frustração causada pela impotência diante de muitas situações; o arrependimento por ter tomado uma decisão que foi o ponto de partida para um acaso que trouxe uma experiência ruim e mudou tudo; a dor da perda de uma pessoa querida. Essa é a lição de “Babel”, do mexicano Alejandro González.
Essa breve análise me remete a outro tema: a existência do passado e a sua influência em nosso comportamento e em nossas emoções. Terminei ontem de ler “O Passado”, do escritor argentino Alan Pauls, considerado pela crítica um dos melhores livros do ano passado. A história é cheia de rupturas e mudanças de rumo (como ocorre de fato na “vida real”), mas o único fator que é mais ou menos linear, que permanece estável e parece “costurar” toda a obra é a memória do narrador, que é o protagonista. O passado dele é o único ingrediente de toda a receita que permanece ali, não vai embora. Pode até ganhar um tempero diferente com o passar do tempo, mas não o abandona nunca.
Até que ponto o passado é presença importante e até que ponto ele é apenas um penetra indesejado? Em “Babel”, os personagens de Brad Pitt e Cate Blanchett viajam para o Marrocos numa tentativa de consertar o casamento abalado pela morte de um dos filhos; a adolescente japonesa vive atormentada pela carência provocada pelo suicídio da mãe.
Em seu livro “O Poder do Silêncio”, Eckhart Tolle, um pesquisador alemão que é considerado um “mestre espiritual, diz que o passado não existe; é apenas uma convenção criada pelo ser humano, assim como o futuro:
“À primeira vista, o momento presente é apenas um entre os inúmeros momentos da sua vida. Cada dia parece se constituir de milhares de momentos em que ocorrem os mais diversos fatos. Mas, se você olhar mais profundamente, irá descobrir que existe apenas um momento. (...) Este exato momento – Agora – é a única coisa da qual você jamais conseguirá escapar, o único fator constante em sua vida. Aconteça o que acontecer, e por mais que sua vida mude, uma coisa é certa: é sempre Agora.”
E um outro raciocínio dele que está me fazendo refletir:
“Ter o domínio completo da vida é o CONTRÁRIO de controlá-la.”
O filme “Babel” ilustra bem isso.
Essa breve análise me remete a outro tema: a existência do passado e a sua influência em nosso comportamento e em nossas emoções. Terminei ontem de ler “O Passado”, do escritor argentino Alan Pauls, considerado pela crítica um dos melhores livros do ano passado. A história é cheia de rupturas e mudanças de rumo (como ocorre de fato na “vida real”), mas o único fator que é mais ou menos linear, que permanece estável e parece “costurar” toda a obra é a memória do narrador, que é o protagonista. O passado dele é o único ingrediente de toda a receita que permanece ali, não vai embora. Pode até ganhar um tempero diferente com o passar do tempo, mas não o abandona nunca.
Até que ponto o passado é presença importante e até que ponto ele é apenas um penetra indesejado? Em “Babel”, os personagens de Brad Pitt e Cate Blanchett viajam para o Marrocos numa tentativa de consertar o casamento abalado pela morte de um dos filhos; a adolescente japonesa vive atormentada pela carência provocada pelo suicídio da mãe.
Em seu livro “O Poder do Silêncio”, Eckhart Tolle, um pesquisador alemão que é considerado um “mestre espiritual, diz que o passado não existe; é apenas uma convenção criada pelo ser humano, assim como o futuro:
“À primeira vista, o momento presente é apenas um entre os inúmeros momentos da sua vida. Cada dia parece se constituir de milhares de momentos em que ocorrem os mais diversos fatos. Mas, se você olhar mais profundamente, irá descobrir que existe apenas um momento. (...) Este exato momento – Agora – é a única coisa da qual você jamais conseguirá escapar, o único fator constante em sua vida. Aconteça o que acontecer, e por mais que sua vida mude, uma coisa é certa: é sempre Agora.”
E um outro raciocínio dele que está me fazendo refletir:
“Ter o domínio completo da vida é o CONTRÁRIO de controlá-la.”
O filme “Babel” ilustra bem isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário