Acordei chateada. Uma sinusite que já dura exatos dez dias, a segunda crise em um período de um mês e meio, está me deixando bem mal. É muita pressão no rosto e dor de cabeça. Mas acordei particularmente chateada hoje, porque se tem uma coisa nesta vida que abomino é a reprise, a repetição, o “andar em círculo”. Vivi muito tempo de acordo com esse sistema, que me foi imposto. Conheço todas as suas regras, as suas nuances, as suas armadilhas, as suas máscaras. Passei praticamente sete anos da minha vida me referindo a ele como “o A de eterno” (nem sei por que A, se a palavra “eterno” não tem A).
Acordei chateada, porque estou sempre pronta a dar apoio às pessoas que amo, a estar por perto, a ouvir, mas não tolero mais esse A de eterno. Posso seguir o caminho que for, mas escolho NÃO andar em círculos. O que ouvi ontem à noite me remeteu a essa “vida circular”. Essa sensação de que as coisas não andam para frente, ou de que a percepção de que elas estão caminhando para frente é equivocada... Isso me dá um nervoso. As mesmas afirmações, apenas disfarçadas de conteúdo novo, as mesmas indagações a cerca do que se é e do que se quer, as mesmíssimas questões... E o pior: reflexões que nada tem a ver comigo, mas que acabam vindo na minha direção de forma afiada, disfarçadas de questionamentos momentâneos.
Acordei chateada, porque estou sempre pronta a dar apoio às pessoas que amo, a estar por perto, a ouvir, mas não tolero mais esse A de eterno. Posso seguir o caminho que for, mas escolho NÃO andar em círculos. O que ouvi ontem à noite me remeteu a essa “vida circular”. Essa sensação de que as coisas não andam para frente, ou de que a percepção de que elas estão caminhando para frente é equivocada... Isso me dá um nervoso. As mesmas afirmações, apenas disfarçadas de conteúdo novo, as mesmas indagações a cerca do que se é e do que se quer, as mesmíssimas questões... E o pior: reflexões que nada tem a ver comigo, mas que acabam vindo na minha direção de forma afiada, disfarçadas de questionamentos momentâneos.
Não posso mudar a cabeça das pessoas, sou impotente nesse sentido. Mas posso sim escolher o que quero fazer diante de determinadas posturas e declarações. Ai...Isso tudo produz pus nas minhas "cavidades paranasais". E não quero isso para mim. Definitivamente, não. Volto ao post anterior: prefiro o silêncio.
Um comentário:
...hummm. Sei não. Eu ainda sou capaz de ver os tais círculos. As revoluções são concêntricas, mas nunca iguais. É uma espiral que se expande, sempre nos levando a algo novo. Seja como for, amiga, there is Karma. And Karma... Karma is a bitch.
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